Tuesday, August 29, 2017
Ruy Barbosa: José Sampaio, colecionador e restaurador de objetos antigos
José da Silva Sampaio nascido em 28/2/1974 na cidade de Ruy Barbosa especificamente na fazenda Bebedouro na região da Serra dois filho de firmo Macedo Sampaio e Isabel Gomes da Silva, onde viveu na zona rural até os doze anos de idade, vindo morar na cidade onde concluiu o ensino médio na época chamado de segundo grau.
Sempre trabalhou no comércio local, mas sempre se interessou por antiguidades, gosta de colecionar objetos antigos onde também se especializou em restaurar, principalmente, rádios antigos e relógio de parede antigo, o qual compra todos danificados e conserta para fazer parte da coleção.
A sua coleção baseia-se em rádio e relógio todos com aproximadamente mais de cem anos. José Sampaio também restaura qualquer objeto estando danificado, sempre consegue um jeito de restaurar, pois a uma diferença entre consertar e restaurar, explica.
Segue algumas fotos de reformas deste artista em nosso município;
O homem que não falta um enterro em Ruy Barbosa
Velório e enterro é um momento triste e muito difícil para o ser humano. O fim da vida é algo até hoje discutido por filósofos e incompreensível para quem perde seu ente querido. Ninguém quer passar por isso, nem estar em um enterro.
Em Ruy Barbosa existe o Sr. Hirdo, conhecido como Paco. Ele freqüenta todos os velórios e não perde um sepultamento em nossa cidade. Neste doloroso caminho que percorremos para se despedir dos nossos amigos, ele é figura presente em todos esses percursos.
Sempre a frente, na maioria das vezes, levando a coroa de flores, ele sempre está lá. Você já viu ele? Hoje Paco faz parte da cultura popular de Ruy Barbosa. (Sugestão de matéria e foto Noilton Pereira)
Ruy Barbosa Notícias
Lafayette Azevedo Cohim Silva - História do ex-prefeito Dr. Etinho
História de: Lafayette Azevedo Cohim Silva
Autora: Maria Betânia Cohim
Publicado em: 08/07/2016
Nasceu em Ruy Barbosa – Ba, em sete de março de 1926, filho de Corinto Silva (poeta) e Zenaide Cohim.
Formou-se em medicina pela Faculdade Baiana em 1956, sendo escolhido como orador da turma, pela sua extraordinária oratória, derrotando o seu colega Antônio Carlos Magalhães (ACM).
Casou-se com Haydee Galvão, teve dois filhos: Maria Betânia (adm. de empresas) e Lafayette Filho (adv. criminalista).
Trabalhou como clínico e diretor no Hospital Regional de Ruy Barbosa, antigo Funrural, clínica particular e outros.
Morou por anos na rua que abriga o nome de seu pai, e sentia-se feliz.
Eleito pelo povo, como prefeito em 1970, numa eleição acirrada, com apoio de seu amigo irmão Dr. Brasil Ramos e seu colega anjo Dr. Claudionor Batista, e junto com a força maior da “arraia miúda” (expressão usada por ele, referindo-se aos seus eleitores que tanto gostava), derrotando o adversário apoiado pelo Coronel Adalberto Sampaio. Na sua gestão entre outras, as micaretas são lembradas pelo trio elétrico indo até a periferia da cidade.
Faleceu em treze de agosto de 1978, estando vivo na memória e no coração das pessoas.
Deixou um legado de retidão, de caráter, humildade e amor ao próximo.´
Fonte: http://museudapessoaruybarbosa.blogspot.com.br/2016/07/lafayette-azevedo-cohim-silva-dr.html
Autora: Maria Betânia Cohim
Publicado em: 08/07/2016
Nasceu em Ruy Barbosa – Ba, em sete de março de 1926, filho de Corinto Silva (poeta) e Zenaide Cohim.
Formou-se em medicina pela Faculdade Baiana em 1956, sendo escolhido como orador da turma, pela sua extraordinária oratória, derrotando o seu colega Antônio Carlos Magalhães (ACM).
Casou-se com Haydee Galvão, teve dois filhos: Maria Betânia (adm. de empresas) e Lafayette Filho (adv. criminalista).
Trabalhou como clínico e diretor no Hospital Regional de Ruy Barbosa, antigo Funrural, clínica particular e outros.
Morou por anos na rua que abriga o nome de seu pai, e sentia-se feliz.
Eleito pelo povo, como prefeito em 1970, numa eleição acirrada, com apoio de seu amigo irmão Dr. Brasil Ramos e seu colega anjo Dr. Claudionor Batista, e junto com a força maior da “arraia miúda” (expressão usada por ele, referindo-se aos seus eleitores que tanto gostava), derrotando o adversário apoiado pelo Coronel Adalberto Sampaio. Na sua gestão entre outras, as micaretas são lembradas pelo trio elétrico indo até a periferia da cidade.
Faleceu em treze de agosto de 1978, estando vivo na memória e no coração das pessoas.
Deixou um legado de retidão, de caráter, humildade e amor ao próximo.´
Fonte: http://museudapessoaruybarbosa.blogspot.com.br/2016/07/lafayette-azevedo-cohim-silva-dr.html
Caminhada para a posse do Sr Lafayette Cohim como Prefeito de Ruy Barbosa-BA, 1970
Fonte: http://fotosantigasderuybarbosabahia.blogspot.com.br/2016/09/caminhada-para-posse-do-sr-lafayette.html
Fanfarra FAMASTER fica em 2º lugar e se classifica para grande final doCampeonato Baiano
A fanfarra FAMASTER pertence ao grupo FANFARRA SÊNIOR que é o nível mais elevado de instrumentos de sopro com gatilho. O pelotão coreográfico venceu por sincronismo uma perfeita e bela apresentação. O Pelotão Cívico e o Cartel também ganharam no individual. Esta final vai ter a Fanfarra FAMASTER do CEMAN de Ruy Barbosa, como a novata do grupo que levantou a platéia. Em fim, Mata de São joão onde foi o concurso, foi a Praça das surpresas. A grande final do Campeonato Baiano de Bandas e Fanfarras 2016, da AFAB será um dos maiores espetáculos musicais da Bahia realizada na cidade de Santo Amaro ou Salvador. O local será definitivamente definido dia 23 e 24 nas reuniões.
CEMAN fica em 2º lugar no Concurso Nacional de Reciclagem da Faber-Castell
O Colégio Estadual Professor Magalhães Neto – CEMAN, em Ruy Barbosa participou do concurso “Faxina nos Armários 2017” da Faber-Castell® junto à TerraCycle®, onde foi criado um programa de reciclagem de instrumentos de escrita usados.
O CEMAN ficou em 2º entre os mais de 3.183 mil times participantes em todo o Brasil. Uma iniciativa das professoras Raimunda Rodrigues e Silvia Martins, juntamente com apoio de alunos, professores e direção do CEMAN arrecadaram lápis grafite, lápis colorido, lapiseiras, canetas, canetinhas, borrachas, apontadores, marca-texto, marcadores permanentes e marcadores de quadro-branco.
Os materiais coletados passam pelo processo de reciclagem, que inclui uma série de procedimentos, como a separação, a lavagem e a extrusão. Os resíduos são transformados em uma nova matéria-prima, chamada Pellet. Esta matéria-prima é vendida e utilizada para a produção de outros objetos como bancos, lixeiras, etc.
Para cada 12 gramas de resíduo enviado (peso médio de 1 unidade), o seu time de coleta receberá 2 pontos TerraCycle que equivalem a R$0,02 e poderão ser revertidos em doações para uma entidade sem fins lucrativos ou escola.
A TerraCycle oferece uma série de programas de reciclagem financiados por marcas, empresas e varejistas ao redor do mundo. É tudo muito simples e toda a participação é gratuita!
Ruy Barbosa Notícias
História do Tradicional "Carnaval de Defonso" em Ruy Barbosa
Em 1952 o Senhor Idelfonso Soares Correia chegou á cidade de Ruy Barbosa. Natural da cidade de Maragojipe, cidade onde acontece o mais famoso carnaval de máscaras da Bahia, ele veio para cá a trabalho, trabalhando como enfermeiro na construção da estrada de ferro.
Ao chegar à cidade notou que não havia nenhum tipo de divertimento para os jovens que aqui moravam. Então começou a falar em realizar um carnaval de máscaras em Ruy Barbosa.
Os jovens, porém ficaram espantados, e tinha certo receio sobre a ideia, pois não só jovens como também todos os adultos achavam o carnaval uma indecência e falta de respeito para com o tempo em que se vivia, que era justamente o tempo que antecede a quaresma, segundo preceitos religiosos, este era o tempo em que fariseus procuravam Jesus, o filho de Deus para apreendê-lo. Assim eles tinham convicção de que esses dias não eram dias para se festejar. Mesmo assim o Senhor Idelfonso não desistiu de sua ideia de realizar em Ruy Barbosa o primeiro carnaval de máscaras. Começou a reunir os seus amigos em sua casa que ficava localizada na Rua Antônio Novaes, mais conhecida como “Rua da Areia”, e passavam horas e horas ensaiando.
Foi então no ano de 1953, um ano após sua chegada, que ele juntamente com seus posseiros da ópera, Geraldo de Caboré, Silvino, Antônio de dona Capuchinha, Saturnino, Antônio do Folga e os demais, que ele realizou então o primeiro carnaval de máscaras da cidade.
Daí então, todos os anos, era festejados o carnaval em Ruy Barbosa, e Seu Idelfonso sempre animando e puxando a população pra rua, para se divertir e pular carnaval como nunca se tinha visto em Ruy Barbosa.
E com pouco tempo, o “Carnaval de Defonso” que era como chamavam a festa na época, se tornou uma festa bonita onde a maioria dos moradores da cidade se divertia e também ajudavam na organização da festa, as pessoas se juntavam para enfeitar as suas ruas, e assim deixavam a festa ainda mais bonita e animada.
As máscaras eram confeccionadas pelo Senhor Idelfonso, ele utilizava os seguintes materiais: papelão, sacos de papel, sacos de linhagem e para dar o toque especial nas fantasias, as pessoas se vestiam com mortalhas e as crianças se vestiam com roupas dos pais. Uma das fantasias que mais marcava o carnaval era a de Seu Idelfonso, gostava de se vestir com uma saia de crochê e uma camiseta vermelha. Iam pra rua e era uma festa só, Seu Idelfonso na frente com sua corneta, tocando e cantando junto com seus amigos animando a folia, não era à toa que ele era conhecido como o rei do carnaval de Ruy Barbosa.
As pessoas o respeitavam muito, não havia necessidade de policiamento na festa, pois nunca ninguém presenciou nenhuma confusão durante a festa. A festa começava pela manhã, saia da casa do senhor Idelfonso e rodava pelas ruas da cidade, ao meio dia tinha uma pausa, os foliões iam para suas casas, almoçavam, tomavam banho, e á tarde retornavam fazendo a festa pela cidade. Até o prefeito da época o Dr. Milton da Costa Marinho, ia sempre prestigiar a festa, ficava em seu jipe assistindo as pessoas se divertirem no carnaval.
Fonte: Blog Museu de Ruy Barbosa
Em 2017 a tradição segue com a nova geração.
A história de Mãe Jovina
Jovina Nogueira – Mãe Jovina veio para Ruy Barbosa em 1937, estava em Salvador com meu velho pai em tratamento médico, hospedado na Sertaneja na Rua Saldanha da Gama, nº 39. Quando um dia ás 7:00 hs da manhã, entra um carregador com uns baús trazendo Jovina que havia chegado no vapor de Canavieiras, precedente de Aracuaí, cidade mineira sua terra natal.
Veio a Salvador a procura de um emprego em um hospital com objetivos de trabalhar como enfermeira, pois era a sua vocação (cuidar de doentes). Dizia ela: Deixei a minha pátria, pois meus pais odiavam a profissão que eu queria seguir e isso foi o que me trouxe a Salvador.
A partir do dia seguinte, ela começou a andar a procura de um emprego, mas era sempre enganada “venha amanhã” Jovina perdeu a esperança de trabalhar como enfermeira e não teve mais condição de andar. A dona da pensão a expulsou de lá afirmando que não tinha condições de mantê-la. Jovina começou a chorar e aquela cena me comoveu, levantei-me e disse: - Assumo a responsabilidade de toda despesa desta pobre criatura. Ela não venderá nada dos seus pertences até que eu vá a Ruy Barbosa.
Peguei o vapor para Cachoeira. Na manhã, pegamos o trem em São Félix até a estação em Itaíba. Pegamos a Marinete para Ruy Barbosa, cujo carro era de propriedade do Sr. Alfredo Hayne, era o único tipo de transporte que existia naquela época.
Em 28 de janeiro de 1938, cheguei em Ruy Barbosa trazendo-a comigo. Entreguei-a as meus compadres João Batista e Saló, um casal que se dedicava a fazer milagres com especialidade ás pessoas humildes que necessitavam de amparo.
No dia seguinte a mesma foi à procura de uma casinha para alugar. Dei para ela, na época, trinta mil réis. Com isto ela continuou na sua vocação, mas sempre perseguida por alguns médicos daquela época. Havia os seguintes médicos: Dr. Aminthas Brito, Dr. Álvaro, Dr. Paiva e Dr. Mendonça, os dois últimos eram quem mais a perseguia. Porém ela, mesmo com a perseguição, atendendo não só na cidade como também em todo município. Não olhava a distância, atendia a todos que a procurava. A pé ou a cavalo, com sol ou com chuva, ela não media o sacrifício para atender os mais necessitados.
O primeiro parto que ela fez nesta cidade foi o da minha esposa, quando nasceu a minha fila Almerinda, em 26 de maio de 1938. Senti-me tão feliz que dei minha filha para ela batizar. Hoje minha filha é formada e mora em Vitória da Conquista onde exerce a profissão de professora.
Meus caros amigos e conterrâneos gostaria eu que fosse um escritor para escrever com mais detalhes a vida da inesquecível comadre Jovina que hoje se encontra na mansão divina junto aos anjos e aos pés de Deus.
Mãe Jovina nasceu em 22/11/1904
Faleceu em 04/08/1983
Abdias Gomes da Silva
Fazenda Limeira, 20 de agosto de 1983
Ibiquera - Bahia
História de: Jovina Nogueira
Autora: Abdias Gomes da Silva
Publicado em: 31/05/2016
Redigido pelo Blog Museu de Pessoa
A história de Manoel Antônio Jansen da Silva Melo
Manoel Antônio Jansen da Silva Melo, filho de Oscar da Silva Melo(tabelião, falecido) e Helena Jansen Melo da Silva, ( doméstica, falecida ), nasceu em 26 de julho de 1929, em Santo amaro da Purificação, no estado da Bahia. Teve cinco irmãos e uma infância com um quadro clínico complicado. Nasceu de parto prematuro devido uma queda que sua mãe sofreu no sétimo mês de gestação. Ao nascer, teve um dos seus braços quebrados pela parteira que desenganou sua mãe aconselhando-a não alimenta-lo, pois acreditava que ele não iria sobreviver. Manoel Antônio só teve o braço fraturado, engessando após quinze dias do seu nascimento, quando sua mãe saiu do repouso e notou que o choro constante não era em vão. Além deste episódio em sua infância Manoel Antônio enfrentou uma hernia umbilical, problema no coração, paludismo, uma infecção causada por uma poça de água barrenta, a qual ele bebeu por ter confundido com chocolate, e uma inflamação no ouvido proveniente dos puxões de orelha dados por sua professora como repreensão por não gostar de estudar. O próprio via tudo isso com bom humor.
Hino de Ruy Barbosa
Hino de Ruy Barbosa - BA
Mil novecentos e vinte e dois
Ocorreu grande proclamação
O nome ilustre de um brasileiro
A ti consagrado com emoção
(Refrão)
Salve, salve Ruy Barbosa
Torrão do nosso Brasil
Salve, salve Ruy Barbosa
Com afeto varonil.
Águia de Haia foi comparado
Que te deu este grande penhor
Ó Ruy Barbosa terra adorada
Jubilosos cantemos amor.
Grande obra és da natureza
Contemplando o belo céu de anil
És tu ó linda serra Altaneira
Montanha sagrada do Brasil.
Composição: Lurdinha Oliveira
História de Ruy Barbosa Bahia
Ruy Barbosa[nota 1]é um município brasileiro do estado da Bahia, dentro da região da Chapada Diamantina. Localiza-se na Microrregião de Itaberaba e na Mesorregião do Centro-Norte Baiano, a uma altitude de 368 metros. A cidade está aos pés da linda Serra do Orobó (950 m), já utilizada como rampa de asa delta e para a prática do ecoturismo. A cidade da carne do sol possui mais de 30 mil habitantes. Sua economia está ligada ao polo industrial de calçados existente no município e à agropecuária, com destaque ao gado de corte. Possui uma área de 2137,27 km²[6].
Primórdios
As primeiras penetrações do território do atual município de Ruy Barbosa decorreram das entradas de bandeirantes paulistas, chefiadas, entre outros, por Brás Rodrigues de Aragão, que, chegando a Salvador em agosto de 1671, logo se transferiram para Cachoeira, onde fixaram a base de operações contra os índios que, localizados na Serra do Orobó, desciam sobre os estabelecimentos portugueses do recôncavo. Derrotados e subjugados, os indígenas se dispersaram pelas matas do sul da capitania.
Mais tarde, livres das invasões dos índios, essas terras se integraram nos vastos domínios, cento e sessenta léguas, do mestre de campo Antônio Guedes de Brito, que foi um dos primeiros a iniciar a criação de gado e a estabelecer currais a partir da margem baiana do rio São Francisco.
O desenvolvimento da pecuária nas regiões do sertão foi estimulado pela Carta Régia de 1701 que só permitia a criação de gado para além de uma faixa de dez léguas da costa: com isto, foram procuradas as terras do mestre de campo, que aforava "Sítios" de uma légua de extensão, a dez mil réis por ano.
Pelo alvará de 7 de agosto de 1768, o Conde de Avintes e 2º Marquês de Lavradios, D. Luís Antônio de Almeida Portugal, resolvendo litígio entre o conselheiro Joaquim Inácio da Cruz e sua sogra, dona Maria da Encarnação Correia, contra a viúva de Guedes Brito, foi-lhes passada a carta de arrematação, sendo doadas e concedidas sesmarias, em nome de el-rei, doze sítios dessas terras, citadas na jurisdição da Freguesia de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira e compreensão entre os rios Capivari e das Piranhas e as serras do Orobó e do Tupim.
O conselheiro Joaquim Inácio da Cruz e sua sogra tomaram posse das referidas terras em 19 de junho de 1769 seguindo auto lavrado pelo tabelião Antônio Nunes Bandeira. Gaspar de Araújo Pinto, segundo escritura pública lavrada em outubro de 1772 na cidade de Salvador, adquiriu os ditos sítios por cem mil réis.
Com a morte deste, que teve o inventário julgado em 1778, na vila de Cachoeira, pelo juiz José Antônio Álvares de Araújo, as terras foram entregues á sua viúva, dona Inês Maria de Oliveira e seus cinco filhos, sendo que na divisão, foi ad-judicar à viúva, entre outros a Fazenda "Brejo Grande da Serra do Orobó".
Ao capitão Inácio de Araújo Pinto coube por testamento de dona Inês Maria de Oliveira a sucessão das terras da Fazenda Orobó Grande, onde iniciou com seus irmãos, juntamente com o senhor Estevão de Azevedo, a construção de uma capela, a qual deu por pronta o senhor Felix Alves de Andrade, muito devoto de Santo Antônio, este cidadão.
Esta capela ainda existia até pouco tempo no centro da Praça Castro, tendo sido demolido pela situação de ruína em que se encontrava.
Por morte do capitão Inácio Araújo Pinto, ocorrida em Cachoeira, em 1882, passaram as terras aos sobrinhos, dentre os quais, dona Maria Carolina de Oliveira Almeida, casada com Manuel de Oliveira Mendes, visconde de Itapicuru de Cima, a quem coube a fazenda "Orobó Grande".
Esta Propriedade foi vendida a Antônio Francisco Pamponet, que passou a sisa em Camisão, a 25 de agosto de 1858, e, por, e, por morte deste e de sua esposa, os filhos a dividiram, vendendo a diversos compradores.
De um ponto de pouso de viajantes que demandavam as lavras Diamantinas, surgiu a fazenda "Orobó Grande", uma rancheira, e em torno dela, uma pequena povoação que conservou esse mesmo topônimo.
Já em 1884 foi essa povoação elevada à freguesia com denominação de Santo Antônio dos Viajantes do Orobó Grande, criado o distrito de paz de Orobó Grande, pela lei provincial 2.476, de 26 de agosto do mesmo ano e canonizada em novembro pelo arcebispo D. Luiz Antônio dos Santos, data de 9 de dezembro de 1884. O desmembramento dessa freguesia de Nossa Senhora do Rosário do Orobó é de 11 de janeiro do ano seguinte à posse de seu primeiro vigário, o padre Ventura Esteves. Não foi rápido o seu crescimento, pois só a 25 de junho de 1914, pela lei 1022-a, é que foi criado o município de Orobó, desmembrando de Itaberaba, e a povoação elevada a categoria de vila. Deu-se a instalação oficial em 6 de outubro, constituído o município de único distrito.
Séculos XX e XXI
Em 28 de agosto de 1922, por força da lei 1.601, a vila Orobó foi elevada à cidade com o nome de Ruy Barbosa, que foi entendido do município pela cidade a lei 1637, de 13 de agosto de 1923.
Pelo decreto 7.909, de 31 de dezembro de 1931, foram criados os distritos de Lagedinho e Morro das Flores. É assim que na divisão administrativa do Brasil, relativa a 1933 e nas divisões territoriais de 1936 e 1937, bem como nos decretos-lei estaduais 10.724, de 30 de março de 1938, o município se apresenta constituído por quatro distritos: Ruy Barbosa, Lagedinho, Morro das Flores e Paraíso. Conservada essa divisão no decreto-lei estadual 141, de 31 de dezembro de 1931, retificado pelo decreto estadual 12.978, de 1 de junho de 1944 apenas com a mudança de distrito de Paraíso para Tapiraípe.
Em 1962, o distrito de Lagedinho foi emancipado e tornou-se município.
Atualmente o município de Ruy Barbosa compõe-se dos distritos Sede, Santa Clara e Tapiraípe (Paraíso), povoados de Riacho Dantas, Zuca, Morro das Flores, Caldeirão do Morro, Humaitá e Nova Conquista (Colobró).
Município de Ruy Barbosa | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
"orobó" | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Hino | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Aniversário | 28 de agosto | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Fundação | 28 de agosto de 1922 (95 anos) | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Gentílico | rui-barbosense | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Lema | COM O POVO EM TEMPO NOVO | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Prefeito(a) | Cláudio Serrada ([PSD])
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Hino de Ruy Barbosa
Hino de Ruy Barbosa - BA
Mil novecentos e vinte e dois
Ocorreu grande proclamação
O nome ilustre de um brasileiro
A ti consagrado com emoção
(Refrão)
Salve, salve Ruy Barbosa
Torrão do nosso Brasil
Salve, salve Ruy Barbosa
Com afeto varonil.
Águia de Haia foi comparado
Que te deu este grande penhor
Ó Ruy Barbosa terra adorada
Jubilosos cantemos amor.
Grande obra és da natureza
Contemplando o belo céu de anil
És tu ó linda serra Altaneira
Montanha sagrada do Brasil.
Composição: Lurdinha Oliveira